ExistÊncia

segunda-feira, março 26, 2007

"Na cama com um profissional"

Aperfeiçoar as técnicas de sedução na busca da sexualidade e do prazer é algo que não está restrito, apenas, ao aspecto genital e extrapola a relação sexual. E, segundo um artigo do "Guia da Semana", uma das maneiras de se saber mais sobre o assunto é recorrer à um personal sextrainer. Esta é uma profissão, sim, profissão criada no Brasil, há 14 anos. Este personal tem como função ajudar o casal a não cair na rotina, através de técnicas de conquista e aperfeiçoamento das acções.
São utilizadas, ainda, outras técnicas, como o tantra, de forma a distribuir a carga erótica por todo o corpo.

segunda-feira, março 19, 2007

A DEVIDA COMÉDIA.

Criancinhas - A criancinha quer playstation. A gente dá.

A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.

A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.

A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-cola, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.

A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.

A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.

A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.

Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.

Desperta.
É entao que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.

A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-las porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.

A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto.

Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.

A criancinha entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».

Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo.

A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal, em casa faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola, e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».

A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles.
Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».


Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E entao teremos muitos congressos e debates para nos entretermos. Miguel Carvalho

segunda-feira, março 05, 2007

Tradição Resiste No Algarve

No Algarve, principalmente, na Serra de Monchique, há ainda quem mantenha a tradição da matança de porco. Apesar dos contras que essa prática implica, respeito e muito quem a pratica, por ser um costume que foi vingando de geração em geração.
Dizem os entendidos que os produtos derivados do porco ficam com um sabor genuíno, se este for morto à maneira antiga. Eu, particularmente, não sou muito apreciadora dos derivados do porco, bem como do sabor da carne, mal o porco é morto.
Mas, isso tudo porque li uma notícia do "Jornal Do Algarve", online, sobre a tradição das matanças de porco e lembrei-me das minhas queridas amigas Vanda e Ana Sofia. :) *****lol*****